segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

BUSLOAD of faith to get by

You can depend on the worst always happening
You need a busload of faith to get by
Lou Reed

É né, Lou. Pode ter certeza que a tendência é sempre dar merda. Sabe aqueles busão com neguinho caindo pela janela? É o tanto de fé que tem que ter pra conseguir sobreviver, carinha. Um busão de fé.

Assim essa des-banda começa o ano. Busload of faith. Busão de fé. Bombando. Hah

Aí as pessoas me perguntam: "Mas como alguém como você vem falar em fé? Não foi você escreveu aquela música tirando sarro de Jesus." Hello. Não sou religioso, mas não estou tirando sarro de Jesus. É muito melhor tirar sarro dos fanáticos. Jesus até que era até que um cara bem legal. O cara transformava água em vinho, gente.

Agora, os fanáticos... São o povo mais preconceituoso, egocêntrico, segregador, materialista e manipulador que já ouvi falar. Hã? Os Nazistas eram mais? Carinha... não vejo diferença entre essa gente e Hitler, a não ser que Hitler era muito mais competente, no sentido de realmente assumir que achava que seu povo era superior e que o resto era bosta. Pra que esperar o juízo final? Hitler agilizou, cara. E fez toda aquela merda. E nossos queridos fanáticos religiosos...também se acham o povo escolhido e saem por aí tentando converter os outros à suas neuroses e ilusões de grandeza. Tipos, somos do bem, vocês são bosta, convertam-se ou vão queimar no inferno. Sai fora. E resta bem atenção nessa palavra: Converter. É o mesmo termo usado por Darth Vader em uma conversa com o Imperador Palpatine.

Imperador: Can you convert him? Can it be done?
Darth Vader: Yes, Master. He will turn to the Dark Side...or die.



Olha toda a merda que eles já fizeram com os índios. Hitler já era mais direto com os judeus, meu filho. Podia muito bem ter colocado um cano na boca dos cara e obrigado o sujeito a cantar Atirei o Pau no Gato em alemão, mas nens. Quase todos os judeus que ele conseguiu pegar morreram. Mas e você? Preferiria morrer ou virar nazista?

E olha toda a zorra que os fanáticos religiosos têm criado pelo mundo. Guerras, discórdia, destruição de culturas preciosas. Querem tranformar todo mundo neles mesmos - fanáticos religiosos. Parece tipos aquele filme dos Mortos-Vivos, manja? Aquele em que os zumbis mordiam as pessoas e comiam seus cérebros, e na sequência a pessoa também virava morto-vivo e saía por aí comendo cérebros. É isso. Essa é a grande metáfora do religioso fanático. Veeeenha, humanoooo. Deixa a gente te salvaaaar... Nham, nham. Sluuurp.

Xô, capeta.

Deixem os Mortos? em paz. Não venham encher o saco, nos acusar, nos julgar, tentar botar medo, etc. Senão vocês vão ver, vai começar a cair o teto de tudo que é igreja, bem nas suas cabeças duras. OK, homens de pequena fé?



E gente, eu acho que eu me daria tão bem com Jesus. Sério. O cara transformava água em vinho. Zoava com a molecada. Desafiava autoridades. Era amigo das putas. Certeza que ele ia se acabar no show dos Mortos?, e cagar de rir. E se ele aparecesse em casa e eu estivesse dormindo, imagina, ele nem ia encanar. Ia voltar mais tarde. Ou então me esperar na pracinha. Jesus é brother. E fã dos Mortos?.

Bora, população. A vida é foda. Injusta. Vale de lágrimas. A onda bate. O teto voa. O barco afunda.
A tendência é sempre dar merda. Portanto, peguem seus cafés, Lou Reed no talo, e repitam 2685498464648 milhões de vezes:

You need a busload of faith to get by...

Fé do tamanho de um busão lotaaado. Fé no que você quiser, mas fé-busão.
Entre nesse Busão com os Mortos? em 2009, pôrra.
Bora.
Beijos.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Acredite se Quiser # 9: Os Blues Brasileiros



Nos primórdios da M?C (Mortos?WaterhouseCorporation), N. e C. moravam juntos na macabra Mansão Mortos?.

Sem ter muito o que fazer da vida, além do trabalho escravo logicamente, ao invés de matar o escasso tempo livre abaixando pra pegar sabonete e outras coisas, nossos queridos anti-heróis empenhavam-se em tocar protótipos das primeiras canções dos Mortos? em portas de colégios e pontos de ônibus. Geralmente se atrasavam para o trabalho, reuniões, e merdas assim.

Numa tarde entediante, N. acelerava seu Buggy em direção à sua escravatura trabalhista diária quando pff pff, acabou o gás. Fodeu. N. desesperou-se, mas peraí, logo lembrou que seu parceiro C. sempre se atrasava uns 15 minutos a mais, e ligou pedindo ajuda. Com um saco de gasolina vazando e lamuriando palavras inintelegíveis, C. partiu ao resgate do amigo.

Chegou. Ok. Os 2 foram colocar a gasolina. Entretanto, inábil na arte da mecânica, C. derramou 90% do combustível em si mesmo. Ok, sobrou 10%. Empurra esse Buggy. Caralho. Pega, pôrra. Os 2 suavam. O Buggy pegou. N. foi-se em desespero. C. partiu para a sua própria escravidão pedagógica, lamuriando as mesmas palavras inintelegíveis.

Nesse momento muitas coisas aconteceram ao mesmo tempo. Após 4km na rodovia D. Pedro, o Buggy encerra atividades novamente. N. xinga a morte. Quase morre atropelado. Chega um guarda. Pede o documento. ESSE DOCUMENTO ESTÁ VENCIDO. Multa. N. implora. O guarda ri. N. senta na piroca. Nããão.


Enquanto isso, C. entra no carro. Suas calças, ainda empapuçadas com gasolina do posto 4 Andorinhas, exalam sensações interessantes. C. fica embriagado. Chega no trabalho incapaz de conduzir suas atividades diárias. Confessa à chefe: "Foi a gasolina. Cheirei muita gasolina no caminho". Focinho de porco + gasolina contaminada = tomada.

Entre o trabalho escravo, infortúnios inconcebíveis, e instrumentos acústicos, surgiam os Blues Brasileiros.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Bom dia, População. Que horas são?


Hã? Quem somos nós? Onde estamos, pôrra?
Ah tá. Mortos?.
Sorry, população. Fomos dormir de ressaca em 2008 e só acordamos agora.
Entre pesadelos e esquizo-neuroses, os Mortos? despertam.
Enquanto isso assistam esse flash-back da banda.
Presenciem a cura de um cidadão doente.
Um milagre no século 21.
Halleluia



ps - não percam o final feliz.
ps2 - desculpe a foto do filme/livro tosco.