Minha mais nova terapia é fazer sanduíches de atum e comê-los ouvindo "You Can´t Always Get What You Want", dos Rolling Stones. Atum com alface, atum com pimentão, atum com alface e pimentão, atum com shoyo, atum com geléia. Tenho me sentido melhor.
Enquanto como o sanduíche do período matutino, me lembro aqui de Nietzsche (Representante da M?C 1800 e bolinha - The Schizo Department) e seus pensamentos sobre o Retorno Eterno. Tipos: a sua existência será uma eterna repetição. Você está condenado a repetir tudo o que você fizer, cada atitude que tomar ou não tomar, a cada momento, numa sucessão contínua e bizarra da mesma existência.
Tudo o que deixar de fazer, sempre deixará de fazer. Tudo o que tiver medo de tentar, sempre terá medo de tentar. Seu futuro é seu passado.
Nesse finds vou com os Mortos? ao Rio, com a carta vencida, conta bancária estourada, tocar para uma amiga tipos de infância. Provavelmente vai chover (lembrando que os Mortos? tem shows marcados no Cristo Redentor, na praia de Ipanema, no bondinho do Pão de Açúcar, e na Feira de São Cristóvão). Eu podia ficar em casa, vegetando, confortável. Eu heim. Só maluco viaja assim.
Mas essa escolha pelo conforto e inércia ou pela aventura e movimento é perigosa, implica algo muito mais profundo.
Tudo o que deixar de fazer, sempre deixará de fazer. Tudo o que tiver medo de tentar, sempre terá medo de tentar. Seu futuro é seu passado.
Cara População: A Mortos?WaterhouseCoopers recomenda Nietzsche, sanduíche de atum e Rolling Stones para o dia cinza de hoje. Tchau.
Um comentário:
Ah... no meu caso não é de atum... mas também é sanduíche, e do metrô!
Mas não podemos nos esquecer daquela coisinha de baunilha com gotículas de chocolate sempre tão apetitosa... ah... submundo, subcaminhos.
Vamos para o Rio que quero morrer asfixiado.
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