Mortos? Materializam-se e Ameaçam Hegemonia das Divas/Anti-Divas (decidam-se, jornais)

A questão é: você nunca sabe quando os Mortos? vão aparecer. Se materializar na sua frente.

Bom, nem eles. Houve uma certa divergência de opiniões na banda a respeito da viagem à grande São Paulo. Não seria um certo abuso da boa vontade ter que pagar uma van pra ir até São Paulo, pegar trânsito, chuva, etc, oh dia, oh céus, oh mundo, oh vida...

Não seria nem tocar de graça, mas pagar pra tocar. Putz. Isso não tem cara de uma atitude lógica.

Mas o projeto Mortos? nunca respeitou as leis do bom senso, pra começar com o nome da banda. 99.9% dos meus amigos + 100% da minha família repetia: "Hã? Mortos?" quando ouvia o nome pela primeira vez. Seus olhos perdiam-se no horizonte. E eu me divertia. E me divirto.

E como é bom ser irracional às vezes. Como é bom mandar a realidade à merda e tocar que nem louco. Em qualquer lugar, a qualquer hora. Como Hendrix. Como Luis Armstrong. Como Neil Young and Crazy Horse. Como Vandré. Como Johnny Rotten. Como Ney Matogrosso. Como Dylan.

Pouco a pouco a platéia do TIM Festival compreendeu a obra clássica dos M? sobre o impacto sócio-político-hollywoodiânico na vida do povo brasileiro. E pouco a pouco começou a cantar, aliás, berrar conosco a canção a seguir:



Boa noite!