domingo, 28 de outubro de 2007

Mortos? no TIM FESTIVAL: Um Duelo com Celebridades

Bom dia. Os Mortos? estão acabados. Mas saíram no blog do TIM Festival!

Um super obrigado à Márcia Abos! Os Mortos? agora descansam em paz nesse domingo de ressaca: missão cumprida. Os VÍDEOS dos M? duelando com as celebridades serão postados AMANHÃ.

É necessário sobressaltar que, embora tenha sido mencionado no artigo que os M? não têm uma formação fixa (o que é verdade), o membro 3213233 Bruno Buzatto está na banda desde outubro/2005. Buzatto pesquisa opiliões e faz mestrado na Unicamp. Às vezes não é possível conciliar suas pesquisas com os shows dos M?, mas Bruno tem sido um parceiro incrível, criando arranjos no saxofone e sendo insano o suficiente para aturar todos os improvisos deste projeto bon vivant, tão ímpar e inconsequente. Alguns arranjos que Bruno criou, geniais, são os mesmos que tocou no nosso primeiro encontro: "Primeiro gravamos um CD, depois ensaimos".
Hah! Acho que quando tiver 90 anos ainda vou me lembrar disso.

Fernando Barbin entrou para a equipe em abril/2006. Carinhosamente apelidado (por mim, e sei que corro risco de vida por isso) de "Criança Gigante", o membro 4343434 Fernando é multi-instrumentista e ataca instrumentos assim como uma criança devora doces - toca banjo, contrabaixo acústico, washboard, kazoo, flauta, violão, e gaita de foles caseira, feita com uma luva de borracha e pedaços de flauta. Ultimamente, construiu sua obra-prima "Octopus", usando PVCs. Converso todos os dias com F. É um dos caras mais hilários que conheço. Difícil descrever a profissão desse menino. Eu diria: "Mestrando em Invenções". No momento trabalha em um atirador de confetes com tripa de mico, para surpreender ainda mais a platéia.

Gustavo "Conde" Lassem, membro 00000002, tem sido meu melhor amigo nos últimos...peraí...7 anos, acho. Quando as pessoas ainda riam da minha idéia de formar uma banda chamada "Mortos?", Conde abraçou o projeto e começou a tocar na rua comigo. Se você faz qualquer tipo de arte na rua em "Cumpenis City, às pessoas lhe percebem ou como um mendigo, ou como um psicótico, ou como um assaltante. Conde e eu fomos os primeiros campineiros a tocarem na rua simplesmente para resgatar a alegria de pessoas em depressão. Juntos, tivemos muitas aventuras, como o show na cabine do motorista de um ônibus rumo à Bahia ou a briga com pessoas bêbadas que pediam Djavam ou tentavam desafinar nossos instrumentos ("Eu vou quebrar esse baixolão na sua cabeça, pôrra!"). Hoje, C. trabalha em musicais da Broadway em São Paulo. Possui a voz mais grave do planeta.

Rogério Santos entrou para o time recentemente, e já causou rebuliços com suas idéias de shows em eventos internacionais anuais (notícias nesse blog em breve). Toca bateria com a força, dinâmica, ritmo, e impacto semelhantes a um motor de Van batendo pino. Já perdeu 5 quilos tocando com os M?. Encarna a celebridade dos comerciais dos anos 80 "O Coelhinho Duracel" em seus solos. Durante os show, anda pelo palco ou rua, criando o que chamamos de "Stereo Surround Acústico", exclusividade dos Moooortos?.

Bom e também tem eu. Mas tô cansado, pôrra. E sou tímido.

Beijos! Ah, e olha o artigo (pena que não deu tempo de enviarmos as fotos...):


Por Márcia Abos
(fonte: "O Globo Online")
http://oglobo.globo.com/blogs/timfestival/ )

SÃO PAULO - Todo o poder às mulheres. A noite das divas do Tim Festival, que levou ao Auditório Ibirapuera as brasileiras Katia B, Cibelle e a norte-americana Chan Marshall, mais conhecida como Cat Power, foi surreal. Talvez tenha sido influência da lua cheia, que pairava ao lado do Obelisco, ou a saudade de casa da paulistana auto-exilada Cibelle. Ou "eu não devia te dizer, mas essa lua, mas esse conhaque, botam a gente comovido como o diabo". Enfim, difícil explicar e mensurar a conjuntura de fatores que resultou em êxtase para quem esteve presente neste sábado na platéia e no palco do Auditório Ibirapuera.

Tudo começou com o inusitado encontro com os Mortos? no estacionamento ao lado do prédio da Bienal no Parque do Ibirapuera cerca de 20 minutos antes da hora do início do show de Katia B. A "marching band" liderada por Newton Machado saía de uma van e se preparava para roubar o público do Tim Festival. Roubar eles não roubaram, mas conseguiram chamar a atenção antes e nos intervalos dos shows.

O grupo faz manifestações nas ruas de São Paulo e invade shopping centers. Todas as performances são filmadas e vão para o Youtube. Só tocam composições próprias, compostas por Machado. O estilo é algo entre o jazz e o blues 100% acústico.

- Soubemos que ia ter o Tim Festival, que reúne as maiores celebridades da música, e resolvemos roubar a atenção o máximo possível - explicaram, antes de tocar "Shopping não", uma hilária canção que fala das desventuras de uma pessoa que trabalha em um shopping center. Tudo é improvisado, pois o grupo não tem uma formação fixa.

- É uma adrenalina a mais para a gente - contou Nelton, enquanto tentava liderar os seis músicos que toparam participar da aventura neste sábado. "Pé na bunda" e "Na janela do busão" fizeram sucesso na entrada do auditório de Niemeyer. Os refrões caíram na boca do povo.

O ponto alto da noite foi a performance de Cibelle, que se sentiu em casa e recebeu uma convidada para lá de especial: sua amiga, Vanessa da Matta.

- Caramba, que beleza. Eu sou daqui. Sou paulistana e estou tocando no parque do Ibirapuera - falou a irriquieta e psicodélica diva Cibelle.

A participação especial de Vanessa da Matta surpreendeu a todos. Ela cantou "Boa sorte".


O canto da sereia de Katia B

A atriz, bailarina, cantora e compositora Katia B acabou ofuscada pela força de Cibelle e Cat Power, apesar de ter entrado no palco linda e poderosa, trajando um longo azul e vermelho. Seu show foi um pouco longo, com dez músicas. Nenhuma chegou a entusiasmar a platéia. A microfonia atrapalhou a bela canção "Segredo", composta por Katia B e Suba.

- Aconteceu alguma coisa estranha neste som, justo nessa música que é uma parceria minha e do querido e saudoso Suba - disse Katia.

Ela encerrou o show com uma gostosa versão de "A rã", de João Donato e Caetano Veloso.

Cibelle mata as saudades de casa

Cibelle provou porque faz sucesso no eixo Londres e Paris. Tirando parte do figurino, falou:
- Está calor. Acabei de chegar aqui. Caos aéreo total de minha parte - falou, antes de derrubar água no palco e reclamar que o público estava muito quietinho.

Cat Power em busca de redenção

Cat Power quis se redimir de sua primeira apresentação em São Paulo, na quinta-feira.
- Estou feliz em ter uma segunda chance de tocar em São Paulo. Não fiquei feliz com meu primeiro show aqui - disse.

Mas a voz lhe faltou. A cantora tossiu muito nos intervalos das 17 canções que apresentou, a maioria delas de seu novo disco, que será lançado em janeiro de 2008. O ineditismo levou muitos da pláteia a pedirem canções mais conhecidas da diva do soul. Mas ela se recusou a cantá-las.

- Muito depressivo para eu lembrar. Minhas memórias são tão focked up. Estas músicas são do disco que vocês nunca ouviram.

Pediu para o público se levantar e chegar perto da beira do palco.
- Agora podemos nos divertir.
***

Hmm, Katia B. não entusiasmou a platéia, e Cibelle reclamou do calor e do público. Cat Power ficou sem voz, teve que chamar a platéia pra mais perto, e reclamou da depressão.

Na boa, vocês, mencionadas como celebridades da música internacional, não durariam 1 minuto nos Mortos?. Sem microfone ou qualquer equipamento, e literalmente esfumaçando de calor e suor durante as performances (aguardem o vídeo de N. esfumaçando), ainda nos encontrávamos tocando e fritando músculos enquanto vocês tomavam seus champagnes após seus showzinhos de 50 minutos.

Moral da história - Organizadores do TIM FESTIVAL, não percam mais tempo, contratem os Mortos?, PÔRRA!!!

Beijos! =)

M?

4 comentários:

Eli Mafra disse...

é isso ai!! Mortos no Tim do ano que vem!!

M .dust disse...

vcs deveriam ter tirado as tripas da chan marshall e feito tamburim com o couro dela

odeio essa guria
ela é chata pra cacete kkkkk


mortos!!!
mortos!!!
vivos e tortos

Ana Gilli disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana Gilli disse...

Ahêeeee... Mortos? mais uma vez mostrando que existe muito mais no além palco do que se imagina!
Parabéns, Niltão! Sempre na torcida por vc. Dia desses tava lembrando com a Marina do episódio, tb num shoping center, onde a repórter ficava te perguntando seu nome e vc respondia cada hora um... hahaha! Só pra dizer que o "Nelton" da repotagem do Tim não foi o primeiro... rs.
Beijão e muito som pra vcs!
Ana